De uma forma muito especial, Deus sempre cuida para que, dos nossos equívocos, tiremos algo de bom. Isto acontece por meio da Lei de Causa e Efeito, que faz com que todo o bem, como todo o mal realizado retorne ao seu realizador. No campo dos sofrimentos isto se chama expiação. Mas para tornar o processo menos penoso, podemos recorrer ao arrependimento e à reparação. Arrepender-se é, portanto, o primeiro passo na correção de um desatino. Existem pessoas que só se arrependem dos seus erros quando estão colhendo as conseqüências. Quanto mais demoramos a nos arrepender, mais sofremos. O arrependimento deve provocar um desejo de reparação, que consiste em fazer o bem a quem se havia feito mal. Mas nem todas as faltas implicam em prejuízos diretos e efetivos. Quer dizer, nem sempre teremos de expiar, ou sofrer. Nesses casos, a reparação se opera fazendo-se o que deveria e foi negligenciado. Cumprindo deveres desprezados, missões não preenchidas.
Quem tem sido orgulhoso, buscará tornar-se humilde. O rude procurará ser amável. O ocioso passará a ser útil e o egoísta, caridoso. Reconhece-se, então, o homem de bem pela capacidade com que ele substitui seus defeitos por virtudes superiores.
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Os efeitos dos nossos atos se estendem, muitas vezes, para além da existência atual. Isso explica os sofrimentos atuais, cujas causas não se encontram no presente. Várias vezes estamos recebendo hoje os efeitos de nossos atos de vidas passadas. Nenhum Espírito atinge a perfeição, sem antes reparar os erros do seu caminho evolutivo. Por isso, hoje é o dia de fazer
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